OAdobe Experience Manager (AEM) é um sistema abrangente de gerenciamento de conteúdo da web empresarial. Embalado com uma ampla gama de recursos, ele oferece suporte às equipes de conteúdo e marketing na criação de ótimas experiências digitais.
Mas, como acontece com todos os produtos de grande escala, também é muito fácil tomar decisões erradas. AEM é um produto muito flexível que permite muitas personalizações. Isso significa que qualquer requisito pode ser traduzido em diferentes tipos de implementações, variando de uma solução personalizada a uma solução totalmente alinhada com os princípios básicos do produto.
Com uma ampla experiência na implementação de AEM e sistemas de gerenciamento de conteúdo da Web corporativo em geral, conhecemos as armadilhas de escolher uma das várias direções de solução. Além da arquitetura da solução e profundidade técnica potencial, é importante também pensar em termos de custo-benefício, manutenção e garantir que seu sistema esteja preparado para o futuro.
Nesta postagem, destacaremos alguns dos principais fatores que devem ser lembrados ao implementar o AEM.
#1 Design e arquitetura
Quando se trata de design e arquitetura do site, seu primeiro passo deve ser avaliar minuciosamente todos os requisitos e alinhar-se com os recursos disponíveis no mercado o mais cedo possível. A prototipagem pode ser usada para comunicar soluções alternativas com usuários de negócios e para demonstrar certos recursos prontos para uso. Na maioria dos casos, uma quantidade substancial de eficiência pode ser obtida adaptando ligeiramente os requisitos iniciais.
Alguns exemplos:
- Alavancar a estrutura de configuração sensível ao contexto para fazer com que as subpartes do site pareçam e se comportem de maneira diferente;
- Renderização de listas de documentos provenientes de sistemas externos por meio da estrutura Sling Dynamic Include para tornar as páginas que as contêm ainda armazenáveis em cache;
- Usando o Sling Resource Merger para evitar a duplicação de componentes prontos para uso;
- Removendo o CSS responsivo e aproveitando as funcionalidades dentro do AEM para ele;
- Implemente determinados requisitos fora do AEM, por exemplo, integrando-se com (micro) serviços externos. Isso é fundamental para evitar o “uso indevido” do AEM como um WCMS;
- Torne mais de 95% das solicitações armazenáveis em cache, garantindo alto desempenho.
Nº 2 Componentes principais
Há alguns anos, a Adobe iniciou uma iniciativa chamada WCM Core Components . A ideia era afastar-se dos antigos “componentes de fundação” que se tornaram obsoletos e, em vez disso, fornecer uma biblioteca sólida de componentes sobre a qual cada projeto poderia se estender.
Essa biblioteca de componentes principais fornece aos usuários corporativos um conjunto de blocos de construção de alta qualidade para criar páginas da Web avançadas. Com base nos mesmos princípios, também desenvolvemos nosso próprio conjunto de componentes (específicos do projeto). Isso também significa que contribuímos ativamente com os componentes principais para ajudá-los a melhorar com o tempo.
Ao usar esses componentes e alavancar as ideias por trás deles, somos capazes de configurar bases de código extremamente flexíveis e obter a possibilidade de atualizar os componentes um por um, sem quebrar a compatibilidade com versões anteriores.
#3 Modelos editáveis
Antes, era tarefa do desenvolvedor disponibilizar um conjunto de modelos de página para usuários corporativos: antes que um autor de conteúdo pudesse usar um modelo específico, um desenvolvedor primeiro precisaria implementar esse modelo e implantá-lo no AEM. Isso muitas vezes resultou em um aumento do tempo de colocação no mercado.
Nos últimos anos, no entanto, um recurso chamado “Modelos editáveis” foi disponibilizado no AEM para reduzir a dependência de TI durante a criação da página. “Modelos editáveis” permite que os autores de conteúdo montem seus próprios modelos, usando a interface de interface do usuário do AEM Touch.
#4 Grade Responsiva e Sistema de Estilo
Usando grades responsivas, os usuários corporativos podem lidar com layouts de página e comportamento de componentes de maneira flexível. Combinado com o AEM Style System, o estilo predefinido pode ser aplicado sem sacrificar a consistência entre as páginas.
O fluxo de trabalho tradicional para tornar o conteúdo responsivo exigia que um designer criasse modelos para os diferentes pontos de interrupção, o desenvolvedor os implementasse para um modelo específico e o autor escolhesse esse modelo e preenchesse o conteúdo. Com o Responsive Grids, esse fluxo de trabalho foi drasticamente simplificado: o autor preenche o conteúdo e pode adaptar o layout de forma autônoma, sem a necessidade de consultar um desenvolvedor sobre responsividade ou aguardar novas implantações. Esse recurso, introduzido no AEM 6.3, fornece flexibilidade aos usuários de negócios, ao mesmo tempo em que não exige que os desenvolvedores executem essas tarefas. Por fim, nenhum esforço de desenvolvimento (e implantação) é necessário para alterar um modelo.
No entanto, essa flexibilidade tem um preço: os usuários corporativos agora precisam gerenciar as configurações de layout dos componentes nas páginas, e isso pode exigir muito esforço. Muitas vezes, é melhor encontrar um meio-termo em que algumas configurações de layout sejam fixas e outras sejam flexíveis. Podemos ajudá-lo a encontrar o equilíbrio certo.
#5 Melhores práticas de desenvolvimento web
Também existem práticas recomendadas gerais de desenvolvimento, bem como padrões técnicos específicos do AEM que aplicamos em todos os projetos do AEM. Resumindo alguns:
- Quem quebra o build, conserta o build;
- Testes de unidade e testes de integração são necessários para cada novo recurso;
- As solicitações de mesclagem precisam ser enviadas quando um recurso é concluído;
- Uma revisão por pares precisa ser feita por um líder técnico;
- Modelos Sling devem ser usados para desenvolvimento de componentes, mesmo que o componente seja muito simples;
- Use o Padrão de Componente Proxy ;
- A documentação técnica e do usuário deve estar sempre atualizada;
- O código deve ser testado no AEM, bem como por meio do Despachante;
- Duplicação de código não permitida, regras do SonarQube configuradas, cada compilação aciona uma varredura do SonarQube, etc.
#6 Automação completa
Para aumentar a qualidade do nosso trabalho, nos esforçamos para maximizar a automação. Para instalações locais do AEM 6.5, usamos infraestrutura como código para automatizar a configuração de servidores, bem como nossos ambientes locais. Isso significa que qualquer desenvolvedor pode começar a trabalhar em poucos minutos, trabalhando em um ambiente local o mais próximo possível da produção. Essa configuração inclui até mesmo uma instância local do Dispatcher, para garantir que também detectemos armadilhas de armazenamento em cache imediatamente.
Para instalações AEM-as-a-Cloud-Service, recebemos muita ajuda do Cloud Manager da Adobe, que automatiza totalmente, atualiza, corrige e libera segurança, combinado com portas de qualidade predefinidas e personalizadas.
Sempre que uma alteração de código é verificada no controle de versão, uma compilação é executada e os desenvolvedores são notificados instantaneamente quando algo dá errado. Dependendo da ramificação específica, será feita uma implantação no ambiente aplicável, para que as alterações sejam imediatamente presentes no sistema certo.
Seguindo esses princípios, somos flexíveis em fazer nossos lançamentos de forma totalmente automatizada. Uma implantação para produção é apenas apertar um botão.
Conclusão
Conhecer as práticas recomendadas mais recentes específicas para o desenvolvimento de sites no WCMS com o qual você está trabalhando é fundamental. Mas talvez mais importante, ter um parceiro que os conheça e também os aplique dentro da equipe do projeto é essencial para o sucesso do seu projeto de experiência digital . Essas diretrizes não são valiosas apenas ao configurar novos sites , mas também ao planejar atualizações ou uma expansão de sua plataforma Adobe existente.